terça-feira, 15 de março de 2011

Um passo em falso

Andava pela cidade das estrelas
Cego pelo esplendor das luzes
Quando uma pequenina estrela
Frágil e bela como a divindade
Pediu-me que alçasse vôo com ela
Encantado pela sua beleza, e
Iludido pelo travesso coração
Respondi que sim
Assim seguimos rumo ao universo

Na minha ansiedade em busca de um sol
Esqueci da minha condição de humano
E assim foi
Primeiro o frio
Depois o ar rarefeito
Mais adiante o oxigênio cessou
E meu corpo caiu como uma estrela cadente
No vazio do meu mundo

Augusto F. Guerra

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