Sou prisioneiro de minha própria ilha
Não habito por muito tempo ninguém
Fujo por entre a terra verde até me perder
No orvalho frio da noite
Como chuva, venho e vou
E me dissipo no ar. Onde estou em ti?
Não sabes que meus vestígios são voláteis?
Minha matéria é poeira
Que segue com o vento e ganha vida?
E viajo por todas as dimensões
Saboreando a paisagem muda e gelada
Do meu espírito que escoa liquidamente triste
Sem um único e pobre frasco
Que o retenha
Augusto F. Guerra
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